Novas funcionalidades, nova imagem e
mais intuitiva, a App BUPi 2.0 pode ser muito útil para os portugueses
utilizarem na identificação das suas propriedades durante o período de férias para
protegerem os seus terrenos e o legado familiar
Após o sucesso da primeira versão da App móvel do Balcão Único do Prédio (BUPi), que já conta com mais de 150 mil downloads, a nova versão desta aplicação, totalmente gratuita à semelhança da versão anterior, oferece imagem renovada e várias novas funcionalidades, muitas delas resultando de um processo de envolvimento dos utilizadores na identificação de melhorias, que tornam ainda mais fácil a sua utilização.
A época de verão e os períodos de férias podem ser o momento ideal para tratar de assuntos pendentes como é o caso da identificação e registo das propriedades (terrenos). Paulo Madeira, Coordenador Adjunto da eBUPi (Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado), reforça que especialmente em julho e agosto «são dezenas de milhar de cidadãos que residindo em Portugal ou residindo no estrangeiro regressam as terras de origem para gozar as merecidas férias e enchem o país de vida, movimento e alegria. Acreditamos que este momento de reencontro das famílias e de regresso às nossas raízes é o ideal para usarem algum tempo para identificarem e registarem as suas propriedades permitindo assim proteger os seus direitos para si mesmos e sobretudo para as futuras gerações e, ao mesmo tempo, criar condições para que o país conheça melhor o seu território, seja mais resiliente a fenómenos como os incêndios rurais e possa ter melhores condições de desenvolvimento económico, social e ambiental».
A nova versão da App BUPi incorpora funcionalidades como a demarcação à distância, que permite ao utilizador desenhar o polígono sem estar no terreno, a demarcação de vários polígonos em simultâneo para o mesmo terreno, bem como a possibilidade de desenhar espaços vazios no meio de uma propriedade (vulgo “donut”) para recortar zonas que não são para georreferenciar. E para quem não conhece ou não se recorda do caminho até ao local, é possível consultar o trajeto até à propriedade com a integração desta App com várias outras apps utilizadas para esse efeito (das quais as mais comuns são o google maps ou o waze). A importação de polígonos para a App e a edição de dados do prédio que ficam na App passam também a ser uma realidade.
Gratuita e fácil de usar, esta aplicação não substitui a plataforma online ou a visita a um Balcão BUPi, mas torna o processo muito mais simples, sobretudo em áreas muito arborizadas em que a identificação da propriedade através do mapa em computador é mais difícil e os benefícios da ida ao terreno são mais relevantes. Paulo Madeira considera ainda que se trata de «mais um passo para tornar o BUPi cada vez mais acessível e estimular os cidadãos a tomar a iniciativa de identificar as suas propriedades. Literalmente queremos o BUPi no bolso, na palma da mão de cada cidadão, para prestar este serviço nas melhores condições possíveis em cada momento. Esta versão da App não será o fim do processo, mas antes o início de uma nova fase em que de acordo com as necessidades dos utilizadores iremos lançando ao longo do tempo com alguma regularidade novas funcionalidades, numa lógia de melhoria continua do serviço e dos seus instrumentos».
Para realizar a identificação das propriedades, basta descarregar a app na Appstore ou no Google Play. Caso pretenda deslocar-se presencialmente ao balcão BUPi do seu município, pode encontrar a lista de balcões no sítio do BUPi na internet.
Sob o mote: “Não deixe as suas raízes ao acaso”, a eBUPi mobiliza a sua recente campanha de comunicação em TV, rádio, imprensa e agora nas redes sociais, convidando os proprietários para a importância da identificação das suas propriedades, podendo assistir em Facebook, Instagram e X e Youtube.
A todos os portugueses que aproveitam as
férias de verão para visitarem as suas terras, é fundamental passar a mensagem
e consciencialização da importância de protegerem o seu legado, que em muitos
casos tem sido transmitido de geração em geração.
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